Você já se deparou com pessoas que se recusam a receber ajuda, mesmo diante de grandes dificuldades? Essa resistência pode ser frustrante e difícil de compreender, mas geralmente há razões claras por trás deste comportamento.
Algumas pessoas têm grande receio de expor suas vulnerabilidades, geralmente devido a crenças arraigadas de que precisam resolver tudo sozinhas. Não raramente, são pessoas bastante teimosas e autoritárias, que até negam os problemas que têm – o que pode causar sofrimento a familiares, amigos e a elas próprias.
Por não reconhecerem que têm um problema real e que precisam de ajuda, essas pessoas normalmente “dependem” da sinalização e da ação daqueles que estão próximos, indicando que há algo que precisa ser resolvido.
Essa personalidade resistente pode ser reflexo de experiências passadas, forma de criação, traumas não resolvidos, resistência a mudanças ou até mesmo falta de confiança na capacidade dos outros.
Cada pessoa possui seu próprio tempo de aceitação e sua forma de lidar com os problemas. É fundamental, sim, respeitar suas escolhas, mas é também possível, com empatia e respeito, alertá-la para as implicações de suas decisões e encorajá-la a considerar novas perspectivas e possibilidades de transformação.
A psicoterapia é um recurso poderoso, para levar a pessoa a explorar as causas dessa resistência, a pensar sobre suas crenças limitantes, identificar padrões de autossabotagem, e desenvolver formas de superar esse bloqueio.
A psicoterapia promove o autoconhecimento, a compreensão das próprias limitações e a lucidez de pensamento, para saber quanto pedir e aceitar ajuda.
As cargas ficam mais leves quando são compartilhadas, especialmente com pessoas que querem o nosso bem. Mais do que ajudar a resolver problemas específicos, essa abertura fortalece as relações e também a certeza de que não precisamos caminhar sozinhos pela vida.
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