O terror noturno é um distúrbio do sono que ocorre mais comumente em crianças entre 3 e 8 anos. Porém, ele pode acontecer também em adolescentes e adultos.
Ele não deve ser confundido com o pesadelo, que é um sonho ruim, normalmente influenciado por nossas experiências e percepções, mesmo que distorcidas.
O terror noturno é mais intenso do que um pesadelo. Um episódio de terror noturno pode durar poucos segundos ou até 15 minutos. Em alguns casos, a pessoa fica sem controle do corpo e das próprias ações, com reações como gritos, reflexos agressivos de defesa, suor excessivo, olhos vidrados, entre outros.
É uma situação que envolve risco tanto para as vítimas do distúrbio, quanto para quem está por perto. A pessoa parece acordada, mas não está – e raramente essas pessoas se recordam do que ocorreu.
As causas do Terror Noturno ainda são desconhecidas, mas existem estudos que acreditam que a condição esteja relacionada a perturbações no sistema nervoso central. Há outros especialistas que consideram que a origem do problema está relacionada a situações de grande estresse, ansiedade, transtorno de bipolaridade, depressão ou uma manifestação pós-traumática, depois de uma grande perda, separação, violência ou algo parecido.
Geralmente, nas crianças, esse terror passa naturalmente, com o avançar da idade. Mas, quando ocorre em adultos, ou quando não passa, é preciso buscar ajuda.
A psicoterapia individualizada e adaptada para as diferentes idades ajuda no tratamento do terror noturno, sobretudo por promover o autoconhecimento e a capacidade de administrar melhor o estresse, o que pode diminuir a quantidade e intensidade dos episódios.
Controlar o Terror Noturno é uma forma de devolver à pessoa – em qualquer idade – a capacidade de dormir melhor e descansar, algo que é fundamental em uma vida saudável e equilibrada, tanto na cama quanto fora dela.