Será que não nos perdemos em nossa incessante busca pela felicidade, justamente pela ansiedade de encontrá-la a todo tempo?
Hoje, parece haver uma pressão por estarmos constantemente felizes – como se a felicidade fosse um estado não só permanente, mas também obrigatório. Não estar plenamente feliz o tempo todo se tornou sinônimo de fracasso.
Porém, é preciso entender que a verdadeira felicidade reside na capacidade de apreciar momentos, mesmo os pequenos, sem nos tornarmos escravos de uma busca inalcançável.
É válido, claro, desejar momentos felizes e buscar experiências prazerosas, mas é crucial lembrar que a felicidade genuína não está atrelada a um modelo único ou a receitas.
A felicidade é um estado, não um evento. Cultivar momentos alegres faz parte disso, mas a vida não é uma sequência ininterrupta de alegrias intermináveis.
A psicoterapia nos convida a explorar a complexidade das emoções e encontrar contentamento nas pequenas coisas do cotidiano, aceitando que nem todos os momentos serão de pura alegria – e que isso não significa que sua vida é ou será triste.
Essa compreensão permite que você veja que a felicidade é multifacetada e que é possível apreciar a jornada, mesmo em tempos de desafios. Na psicoterapia, você poderá aprender a identificar padrões de pensamento que sabotam a busca pela felicidade genuína, identificando o que é realmente importante e quais são os pilares da sua felicidade.
É possível encontrar alegria na autenticidade, nos relacionamentos saudáveis e na aceitação do presente. Viver uma vida plena e feliz não significa eliminar tristezas, mas aprender a lidar com elas de modo maduro e saudável.
Buscar alegrias e momentos especiais faz parte da jornada, mas sem a obrigação de vivê-los de forma incessante, mascarando tristezas e desafios que fazem parte da vida de todo ser humano. 💫