TRAUMAS EMOCIONAIS
Infelizmente os traumas emocionais podem acontecer de um momento para o outro, com qualquer pessoa. São aqueles eventos que geram grande estresse e que fazem a pessoa se sentir profundamente ameaçada ou impotente.
É mais comum ouvirmos falar de traumas que ocorrem em decorrência de grandes acidentes, assaltos, abuso sexual, desastres ambientais, risco de morte, pais abusivos, testemunho de violência, entre outros.
Mas há também os traumas emocionais que surgem em decorrência de outras situações, que envolvam grandes perdas ou decepções, como separação conjugal, perda de entes queridos, traição, negligência, convivência com doenças, entre outros.
Cada pessoa sente os impactos de um trauma emocional de forma particular e única. Muitas passam a sentir grande dificuldade em administrar as emoções a partir do trauma, vivendo em um estado de alerta permanente, como se o perigo pudesse voltar a qualquer momento. É o caso, por exemplo, das pessoas com o TEPT (Transtorno do Estresse Pós-Traumático).
Essa é uma condição diretamente relacionada ao nosso instinto de autopreservação, e pode levar a pessoa a se privar de muitas coisas e empobrecer bastante sua qualidade de vida, pelo medo de sofrer novamente.
Infelizmente, muitos traumas emocionais ficam, sim, marcados na memória. A boa notícia é que eles podem ser administrados, poupando a vítima de se sentir tão ferida e sobrecarregada.
Ressignificar a experiência negativa passada, geralmente com a ajuda da psicoterapia, permite à pessoa mudar a relação com suas memórias e amenizar seu sofrimento.
Com autoconhecimento, fortalecimento do amor-próprio e a valorização do presente, a pessoa torna-se capaz de compreender que o trauma faz parte do passado, mas não conta a história toda – e que, mesmo que o seja um evento inesquecível, o trauma não precisa doer para sempre.
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