Hoje é consenso que dormir bem é fundamental para nossa saúde física e emocional, independente da idade ou sexo.
Há problemas físicos que podem dificultar o sono, como a apneia, as alergias que dificultam a respiração, a micção frequente, dores crônicas etc. Uma boa avaliação médica pode ajudar a detectá-las.
Porém, muitas vezes a dificuldade para adormecer – ou manter-se dormindo pelo tempo necessário para descansar – é um problema ligado às emoções e ao estresse.
Ao se deitar, é comum que muitas pessoas simplesmente não consigam relaxar, mantendo a mente ativa e os pensamentos acelerados, refletindo sobre problemas, angústias e incômodos – alguns dos quais, durante o dia, podem nem parecer tão assustadores.
Inclusive, muitas vezes a própria dificuldade para descansar se torna mais um peso, mais um fator de estresse a ser administrado pela pessoa.
A falta de sono afeta muitas áreas da vida, a autoestima e autoimagem, o humor, a libido, a produtividade e a capacidade de tomar decisões, além de gerar sintomas de ansiedade e piorar quadros de depressão.
Ao perceber que os pensamentos não param nem na hora de dormir, vale a pena buscar a ajuda de um psicólogo, para entender as causas da dificuldade e combater o problema, com estratégias para lidar com o estresse e com os pensamentos acelerados.
Além disso, criar bons hábitos antes de dormir pode ajudar bastante. Diminua o ritmo no mínimo uma hora antes de se deitar; leia um livro; veja um filme calmo; tome um chá quentinho; ouça músicas suaves; medite; escureça o quarto; deixe as redes sociais (e o excesso de estímulos que elas promovem) para o dia seguinte… Essas e outras pequenas atitudes ajudam a desacelerar a mente.
Não existem fórmulas mágicas, mas a psicoterapia ajuda a entender os gatilhos sabotadores do seu descanso e evitá-los. Dormir é, sem dúvida, uma forma de cuidar das emoções – e é um cuidado que você merece se oferecer.