Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), estima-se que 1 em cada 160 crianças tenha TEA (Transtorno do Espectro Autista) no mundo todo. As evidências indicam a existência de múltiplos fatores, tanto genéticos quanto ambientais, que tornam mais provável que uma criança apresente TEA.
O TEA é pelo menos quatro vezes mais frequente em homens do que em mulheres e se manifesta de formas e intensidades bastante distintas em cada pessoa.
Mesmo com tantos avanços científicos, ainda hoje o diagnóstico é impreciso: nem mesmo o exame genético é capaz de determinar com precisão a presença de autismo. O diagnóstico é geralmente feito de forma clínica, com base na observação do paciente.
Felizmente, hoje, fala-se sobre TEA com muito mais facilidade do que há alguns anos. E, na medida em que é mais compreendido, torna-se também mais natural discutir os cuidados, a inclusão da pessoa com autismo e a importância da identificação dos sinais, que levam ao diagnóstico e ao encaminhamento mais adequado.
Existem muitas formas de manifestação do TEA, mas alguns dos sinais mais comuns são:
- Dificuldade para falar e se expressar
- Comportamento repetitivo
- Falta de contato visual
- Poucas expressões faciais
- Isolamento e comportamento antissocial
- Sensibilidade ao toque dos outros
- Ausência de interesse por pessoas
- Dificuldade com laços afetivos
- Ausência de resposta ao ser chamado
- Dificuldade em aceitar mudanças
- Dificuldade em aceitar desordem
O diagnóstico do TEA pode ser feito tanto por um médico como por um psicólogo, mediante uma avaliação minuciosa. Uma vez obtido o diagnóstico, é importante oferecer suporte, oportunidades, inserção e estímulos personalizados.
Com os devidos cuidados, é possível oferecer à pessoa com autismo uma vida feliz, considerando suas necessidades e características. É uma jornada de aprendizado para todos os envolvidos, que se torna mais fácil quando é permeada por conhecimento, amor e profundo respeito.