Sim, crises financeiras podem abalar profundamente nossas emoções. A pressão pelas dívidas acumuladas, a incerteza do desemprego ou a dificuldade em pagar as contas básicas geram uma intensa carga emocional, ansiedade, estresse, medo, tristeza, entre outras.
Essas emoções podem impactar a qualidade de vida e o bem-estar, podendo afetar não só a saúde mental e a autoestima, como também os relacionamentos, a libido, o sono e até a saúde física.
É essencial buscar maneiras saudáveis de lidar com essas emoções. Uma delas é praticar a autorreflexão e não negar a dificuldade financeira. Reconhecer que estamos passando por um momento desafiador é o primeiro passo para buscar soluções eficazes.
Além disso, é fundamental estabelecer um planejamento financeiro realista, repensar hábitos, prioridades e papéis. Isso pode envolver, inclusive, a capacidade de compartilhar, falar e ouvir sobre o problema com o cônjuge ou com as pessoas da família. Um problema partilhado pode gerar um grande senso de parceria, responsabilidade e colaboração.
Envolve, também, ter a humildade para buscar – e aceitar – o aconselhamento de profissionais da área, que podem ajudar a organizar as finanças e desenvolver estratégias para superar a crise.
A lucidez de pensamento e o autocontrole são fundamentais nesses momentos. A Psicologia ajuda a compreender as emoções envolvidas, identificar padrões de comportamento nocivos e desenvolver formas saudáveis de enfrentamento, para a construção de resiliência e de novas perspectivas frente às dificuldades.
Mesmo em momentos difíceis, é possível preservar a saúde emocional. Busque apoio, pratique o autocuidado e lembre-se de que sua saúde mental deve ser um importante ponto de força para a superação de uma dificuldade financeira – e não se tornar uma vítima dela.