Refletir sobre o machismo é pensar sobre um emaranhado de fatores culturais, sociais e históricos, que hipervalorizam os atributos masculinos e levaram à crença da superioridade dos homens sobre as mulheres.
As manifestações acontecem de diferentes formas: seja no controle excessivo, na postura de superioridade, na centralização das decisões na família, na violência, desrespeito e objetificação das mulheres, entre outras.
Ainda que muitas ações feministas tenham conseguido combater o machismo longo da história, infelizmente ele ainda é uma realidade. Muitas mulheres ainda sofrem abusos e são objeto desse comportamento incompatível com a vida moderna. Algumas, inclusive, são defensoras (às vezes inconscientemente) desse padrão cultural.
O machismo pode corroer as relações sociais, profissionais, familiares e amorosas, levando a dinâmicas tóxicas, nas quais se estabelece um ciclo de abuso emocional, controle ou desrespeito. Isso muitas vezes ocorre de forma sutil, escondido em comentários aparentemente inofensivos, na distribuição desigual de tarefas domésticas, na subestimação das habilidades das mulheres, entre outros.
A terapia pode levar ao crescimento pessoal tanto de quem sofre com o machismo, quanto de quem o exerce. Para quem tem dificuldade de aceitar os novos tempos e o papel da mulher moderna, é uma oportunidade de refletir sobre crenças e comportamentos, desafiar preconceitos arraigados e construir uma mentalidade mais igualitária e respeitosa.
Já para quem sofre com o machismo, a terapia é um espaço seguro para processar traumas, desenvolver estratégias de enfrentamento e fortalecer a autoestima, identificando padrões tóxicos de relacionamento e estabelecendo limites saudáveis.
Independentemente do lado em que você se encontra, é preciso transformar padrões de pensamento e relações, para remodelar essa realidade que existe há muito tempo – mas que já passou da hora de mudar. Conte comigo!